Este projeto consiste em um pequeno empreendimento de construção de duas casas geminadas, em terreno com 12 metros de frente e acentuado aclive, localizado próximo Palácio Quitandinha e do conjunto paisagístico de seu entorno.
Uma questão que logo se impôs foi resolver a equação que combinava a necessidade de acessos independentes para as garagens, com a topografia natural. Esta combinação de fatores nos exigiu escavar a frente do lote e dispor o programa verticalmente, em três níveis: a garagem e o espaço de serviços no térreo; a área social e cozinha no primeiro pavimento; e a área íntima no segundo pavimento.
A partir deste modo de implantar o programa surge a possibilidade de constituir um pátio íntimo, protegido em relação à rua, e para o qual todo o pavimento social se volta. Uma particularidade em Petrópolis, especialmente nas redondezas do Quitandinha, é o frequente surgimento de uma densa neblina que reduz a visibilidade a poucas dezenas de metros. Neste contexto, uma paisagem próxima conformada por um pátio íntimo garante um horizonte limitado mas visível, pois a neblina depende da profundidade para se fazer perceber.
Ainda em relação à organização do programa, esta é determinada pela implantação no terreno, mas também pela repetição de duas unidades residenciais idênticas rebatidas sobre um eixo de simetria. Diante da tensão entre a unidade do conjunto arquitetônico e as suas partes, a expressão da unidade é privilegiada tanto na conformação do volume como na composição da fachada da rua, que pretende velar o limite entre as unidades, ainda que este limite seja perfeitamente visível.
Petrópolis/RJ - Brasil
Projeto: 2010
Obra: 2011
Arquitetura: Gregório Rosenbusch e Laura Rosenbusch
Responsável pela obra: Gregório Rosenbusch
Uma questão que logo se impôs foi resolver a equação que combinava a necessidade de acessos independentes para as garagens, com a topografia natural. Esta combinação de fatores nos exigiu escavar a frente do lote e dispor o programa verticalmente, em três níveis: a garagem e o espaço de serviços no térreo; a área social e cozinha no primeiro pavimento; e a área íntima no segundo pavimento.
A partir deste modo de implantar o programa surge a possibilidade de constituir um pátio íntimo, protegido em relação à rua, e para o qual todo o pavimento social se volta. Uma particularidade em Petrópolis, especialmente nas redondezas do Quitandinha, é o frequente surgimento de uma densa neblina que reduz a visibilidade a poucas dezenas de metros. Neste contexto, uma paisagem próxima conformada por um pátio íntimo garante um horizonte limitado mas visível, pois a neblina depende da profundidade para se fazer perceber.
Ainda em relação à organização do programa, esta é determinada pela implantação no terreno, mas também pela repetição de duas unidades residenciais idênticas rebatidas sobre um eixo de simetria. Diante da tensão entre a unidade do conjunto arquitetônico e as suas partes, a expressão da unidade é privilegiada tanto na conformação do volume como na composição da fachada da rua, que pretende velar o limite entre as unidades, ainda que este limite seja perfeitamente visível.
Petrópolis/RJ - Brasil
Projeto: 2010
Obra: 2011
Arquitetura: Gregório Rosenbusch e Laura Rosenbusch
Responsável pela obra: Gregório Rosenbusch